A Herpes Zóster, conhecida popularmente como cobreiro, é uma condição dolorosa e incômoda causada pelo mesmo vírus responsável pela catapora, o Varicela-Zóster. Neste artigo, discutiremos a relevância da vacinação contra essa doença, destacando estatísticas globais e específicas do Brasil, bem como sintomas e complicações associadas.
ESTATÍSTICAS E INCIDÊNCIA DA HERPES ZÓSTER:
A incidência da Herpes Zóster tem aumentado globalmente, afetando principalmente pessoas com mais de 50 anos. Estima-se que uma em cada três pessoas que tiveram catapora estejam em risco de desenvolver Herpes Zóster ao longo da vida. Embora não haja uma diferença significativa na incidência entre homens e mulheres, a idade é um fator determinante, com o risco aumentando com o envelhecimento.
HERPES ZÓSTER NO BRASIL:
No Brasil, a incidência da Herpes Zóster tem se mostrado crescente, principalmente entre adultos mais velhos. Dados do Ministério da Saúde indicam que a maioria dos casos ocorre em pessoas com mais de 50 anos. Os sintomas da doença e suas complicações impactam significativamente na qualidade de vida dos pacientes, destacando a importância da prevenção.
SINTOMAS E COMPLICAÇÕES DA HERPES ZÓSTER:
Os sintomas iniciais da Herpes Zóster podem incluir dor, formigamento ou coceira em uma área específica da pele, seguidos pelo surgimento de erupções vesiculares. Essas lesões podem ser bastante dolorosas e, em alguns casos, acompanhadas de febre, fadiga e sensibilidade ao toque. As complicações da Herpes Zóster são variadas e podem ser graves, incluindo neuralgia pós-herpética (uma dor persistente após o desaparecimento das lesões), infecções secundárias da pele e, em casos raros, comprometimento neurológico como meningite ou encefalite.
VACINAÇÃO CONTRA HERPES ZÓSTER:
A vacinação é uma medida altamente eficaz para prevenir a Herpes Zóster e suas complicações. As vacinas disponíveis apresentam alta eficácia na prevenção da doença, podendo reduzir tanto a incidência quanto a gravidade dos sintomas. Geralmente administrada em duas doses, com um intervalo recomendado entre elas, a vacina contra Herpes Zóster é indicada para pessoas com mais de 50 anos, embora também possa ser aplicada em indivíduos mais jovens com risco aumentado.
A vacina é composta por uma glicoproteína E recombinante derivada do vírus varicela-zóster, em conjunto com o adjuvante AS01, e possui como excipientes sacarose, polisorbato 80, fosfato de sódio monobásico di-hidratado e fosfato de potássio dibásico, além de água para injetáveis.
A indicação da vacina abrange indivíduos com 50 anos ou mais, assim como pessoas imunocomprometidas ou aquelas com risco aumentado para herpes-zóster a partir dos 18 anos de idade. Entretanto, é importante ressaltar a contraindicação para aqueles com histórico de hipersensibilidade grave aos componentes da fórmula ou à dose anterior da vacina.
O esquema de doses requer a administração de duas aplicações, com um intervalo de dois meses entre elas, sendo realizada por via intramuscular.
Durante todo o processo de vacinação, são necessárias precauções especiais, especialmente para imunocomprometidos. Por exemplo, no caso de transplantados de medula óssea, a vacinação pode começar de seis a 12 meses após o transplante, enquanto para pacientes em tratamento com anticorpos monoclonais, a vacina deve ser iniciada pelo menos quatro semanas antes da próxima dose do anticorpo.
Vale ressaltar que não há experiência com a vacina em gestantes e lactantes, portanto, sua utilização não é rotineiramente recomendada para esses grupos, apesar de não apresentar riscos teóricos. Além disso, a vacina inativada não interfere na resposta vacinal quando administrada simultaneamente com outras vacinas, como as contra influenza, pneumocócicas e tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa).
No que diz respeito aos efeitos adversos, os mais comuns incluem dor no local da injeção, mialgia, fadiga e cefaleia, geralmente de intensidade leve a moderada e com duração de até dois ou três dias. Em imunocomprometidos a partir dos 18 anos, o perfil de segurança foi semelhante ao observado em adultos com 50 anos ou mais sem imunocomprometimento.
A vacina pode ser encontrada em serviços privados de vacinação.
DIFERENÇAS DA VACINA NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE E NA REDE PARTICULAR:
No sistema público de saúde, a vacina contra Herpes Zóster pode ser oferecida gratuitamente para grupos prioritários, como idosos e pessoas com condições de saúde específicas. Já na rede particular, há uma maior disponibilidade de marcas de vacinas e uma maior flexibilidade de acesso, permitindo que pessoas fora das faixas etárias prioritárias também possam se vacinar. Além disso, o atendimento personalizado e a menor espera são vantagens encontradas na rede particular. Independentemente do sistema escolhido, é essencial buscar a vacinação adequada para proteger-se contra a Herpes Zóster e seus impactos na saúde.
Na Farma Ponte, é possível adquirir e tomar, todas as vacinas recomendadas pela SBIM (Sociedade Brasileira de Imunização). Através de farmacêuticos especialistas em imunização, promovemos a análise e a orientação, relativas ao calendário vacinal de todas as faixas etárias.
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Todas as informações redigidas neste artigo, são referenciadas nas informações oficiais dos sites eletrônicos do SUS (https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/h/herpes) , ANVISA (https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/novos-medicamentos-e-indicacoes/shingrix-novo-registro) e SBIN. (https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/vacina-herpes-zoster-recombinante-inativada
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